Entre título/corpo

06/01/2013

Autor do Mês - Janeiro




Yann Martel


Yann Martel nasceu em Salamanca, Espanha, em 1963, de pais canadianos itinerantes. Cresceu no Alasca, na Colúmbia Britânica, na Costa Rica, em França, em Ontário e no México, e continuou a viajar enquanto adulto, pelo Irão, Turquia e Índia. Yann Martel refere-se às suas viagens como "ver o mesmo jogo em diferentes fases."
 Depois de estudar filosofia na Universidade de Trent e depois de fazer vários biscates – como plantar árvores, lavar louça, trabalhar como segurança - começa a escrever. Além de “A vida de Pi”, que lhe valeu o Man Booker Prize de 2002, entre outros prémios, Martel é o autor de “Os factos por trás dos Roccamatios de Helsínquia”, uma coleção de histórias curtas, e de “Eu”, um romance, ambos publicados internacionalmente. Yann tem vindo a viver da sua escrita desde os 27anos e divide o seu tempo entre o yoga, a escrita e o voluntariado numa unidade de cuidados paliativos.
Yann Martel vive atualmente em Montreal e o seu último livro chama-se “Beatriz e Virgílio”, editado em Portugal pela Presença.

Fonte: www.goodreads.com/author

A Vida de Pi

Sinopse

Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo. Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas Pi e o tigre.
“A Vida de Pi” aborda a religião de uma forma intrépida e frontal, numa altura em que este tema é, muitas vezes, preterido por cinismo, por receio de ser mal-interpretado, por cedência a uma sociedade ateia. A história da vida do jovem Pi Patel é uma versão moderna da história de Job. É um conto de coragem, persistência, autodomínio, desespero e entrega total àquilo em que se acredita. Pi acredita em Deus nas suas mais diversas formas, como deixa claro já em pequeno quando agradece a uma divindade Hindu por lhe apresentar Cristo. Ao longo da história, o protagonista não pede desculpa pela fé que sente. Não cede ao racionalismo do pai (interpretado por Adil Hussain), nem tem medo do que os espectadores poderão pensar ou sentir. A fé e a entrega a Deus que existe nesta história simplesmente existe. Sem se esconder ou preocupar com o que os outros poderão sentir.

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