Yann Martel
Yann Martel nasceu em Salamanca, Espanha, em 1963, de pais
canadianos itinerantes. Cresceu no Alasca, na Colúmbia Britânica, na Costa
Rica, em França, em Ontário e no México, e continuou a viajar enquanto adulto,
pelo Irão, Turquia e Índia. Yann Martel refere-se às suas viagens como
"ver o mesmo jogo em diferentes fases."
Depois de estudar
filosofia na Universidade de Trent e depois de fazer vários biscates – como
plantar árvores, lavar louça, trabalhar como segurança - começa a escrever.
Além de “A vida de Pi”, que lhe valeu o Man Booker Prize de 2002, entre outros
prémios, Martel é o autor de “Os factos por trás dos Roccamatios de Helsínquia”,
uma coleção de histórias curtas, e de “Eu”, um romance, ambos publicados
internacionalmente. Yann tem vindo a viver da sua escrita desde os 27anos e
divide o seu tempo entre o yoga, a escrita e o voluntariado numa unidade de
cuidados paliativos.
Yann Martel vive atualmente em Montreal e o seu último livro
chama-se “Beatriz e Virgílio”, editado em Portugal pela Presença.
Fonte: www.goodreads.com/author
A Vida de Pi
Sinopse
Quando Pi tem dezasseis anos, a família decide emigrar para
a América do Norte num navio cargueiro juntamente com os habitantes do zoo.
Porém, o navio afunda-se logo nos primeiros dias de viagem. Pi vê-se na
imensidão do Pacífico a bordo de um salva-vidas acompanhado de uma hiena, um
orangotango, uma zebra ferida e um tigre de Bengala. Em breve restarão apenas
Pi e o tigre.
“A Vida de Pi” aborda a religião de uma forma intrépida e
frontal, numa altura em que este tema é, muitas vezes, preterido por cinismo,
por receio de ser mal-interpretado, por cedência a uma sociedade ateia. A
história da vida do jovem Pi Patel é uma versão moderna da história de Job. É
um conto de coragem, persistência, autodomínio, desespero e entrega total
àquilo em que se acredita. Pi acredita em Deus nas suas mais diversas formas,
como deixa claro já em pequeno quando agradece a uma divindade Hindu por lhe
apresentar Cristo. Ao longo da história, o protagonista não pede desculpa pela
fé que sente. Não cede ao racionalismo do pai (interpretado por Adil Hussain),
nem tem medo do que os espectadores poderão pensar ou sentir. A fé e a entrega
a Deus que existe nesta história simplesmente existe. Sem se esconder ou
preocupar com o que os outros poderão sentir.
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