Entre título/corpo

26/01/2024

Encontro de Leitura | É urgente agir…para um futuro melhor!

No dia 24 de janeiro de 2024, às 20h30, teve lugar na Escola Secundária Dr. Júlio Martins, o LXXXIII Encontro de Leitura É urgente agir…para um futuro melhor!

Perante um auditório repleto de bons leitores (e de bons ouvintes e apreciadores de boas leituras) todos agimos para um mundo melhor, com textos e poemas bem interessantes. Uns, escritos para serem lidos neste dia, outros, escolhidos nos livros das nossas bibliotecas escolares ou pessoais foram, como tem sido apanágio destes serões, muito apreciados pelos presentes.

Todos os ciclos de ensino do AEJM estiveram representados por vários alunos neste primeiro encontro do ano letivo e, além de docentes e não docentes, pais e encarregados de educação e demais familiares que acompanharam os nossos jovens leitores, tivemos a honra de contar com a participação de dois professores de uma escola espanhola (professores Stéphanie e Samuel) que se encontram esta semana na escola a preparar a vinda de um grupo de alunos, a ocorrer em março, e que também leram para nós e mostraram muito apreço pela iniciativa e pelo tema escolhido para as leituras.

Houve, ainda, dois momentos musicais, um no início pela voz de uma aluna que nos brindou com uma linda canção e, outro, no encerramento do encontro, por um ex-aluno, o Tiago Batista, que é músico profissional e tocou duas peças que arrebataram merecidos elogios de todos.

No final, como sempre, convivemos mais um pouquinho à volta de uma chávena de chá e de um bolinho.

Gratas por terem estado presentes e por terem contribuído para esta maravilhosa noite de leituras!






22/01/2024

Abril depois de Abril - Comemoração dos 50 anos de Abril: Quem sentiu Abril?

 


A tia-avó de uma aluna do 4.º C, Maria Amândia, aceitou o convite da biblioteca e da turma para falar acerca das vivências do antes, durante e após o 25 de Abril, sob a temática:


Quem sentiu Abril?

Em conversa com os alunos do 4.º C, contou que no dia que se deu a revolução tinha 20 anos e já trabalhava como professora e que as pessoas viviam descontentes porque estávamos em guerra há 13 anos, nas colónias, e que os jovens tinham de ir combater, o que levou à revolta das tropas.

O povo, esse vivia mal, mas como não tinham escolaridade e só conheciam o meio em que viviam, calavam-se e cumpriam o que os políticos diziam, sem questionar.

Referiu que na altura, as casas não tinham iluminação, não havia saneamento nem estradas, nos meios rurais.

Os alunos, ao longo desta conversa, foram sempre interventivos com questões pertinentes.

No final, todos agradeceram à senhora, compreendendo o que os nossos antepassados viveram para que hoje possamos viver num pais livre e em democracia.

1.ª Paragem de leitura 23-24- Todos a Ler ...a Paz

Todos a Ler... a Paz
1ª Paragem de leitura- 5/01/2024 de Bibliotecasjuliomartins

18/01/2024

O Clube de Solidariedade e Cidadania Inclusiva da EBNA organizou sessão de sensibilização

O Clube de Solidariedade e Cidadania Inclusiva, em colaboração com a Encarregada de Educação Melissa Lopes, organizou uma sessão na Biblioteca Escolar da Nadir Afonso abordando o tema "Amnistia Internacional e Direitos Humanos". 

A apresentação ocorreu no dia 15 de janeiro, durante a aula de Português da turma (5.ºD). 

Antes da sessão, os membros do clube criaram um cartaz de divulgação da atividade à escola e elaboraram um marcador para distribuir a cada aluno presente. 

Após a apresentação, ocorreu uma atividade prática, de relacionamento de imagens diversas com os direitos humanos, com o propósito de sensibilizar os alunos para a importância dos direitos humanos, em particular na comunidade escolar. 


Posteriormente, na aula de Cidadania e desenvolvimento, os alunos já devidamente esclarecidos e através do ativismo digital, assinaram os casos da Maratona de Cartas, em defesa de cada um deles.




16/01/2024

Webinar para alunos e professores | Miúdos a votos

 

    No dia 16 às 10:30h teve lugar o webinar dirigido a alunos e professores com a temática Miúdos a Votos: Como fazer um podcast!

Tratou-se de uma sessão prática com o coordenador da Rádio Miúdos, João Pedro Costa, sobre como gravar um tempo de antena de rádio para a campanha eleitoral de Miúdos a Votos.

Este webinar, apesar de ser facultativo, foi assistido pelas professoras bibliotecárias, 2 docentes e 64 alunos, desde o 1.º ano ao 4.º ano de escolaridade, na biblioteca escolar da EB Stª Cruz Trindade.

Foi um público que esteve atento a todos os esclarecimentos que foram dados, desde a importância da campanha até às atividades que poderiam realizar, tais como: colocar cartazes nas escolas ou na comunidade, distribuir propaganda sobre o livro escolhido; organizar comícios e debates; gravar tempos de antena para a rádio; realizar dramatizações;  e compor canções, entre muitas outras.

Os alunos foram informados, ainda, de que os tempos de antena serão transmitidos pela Rádio Miúdos, a partir do dia 19 de fevereiro.

Desta forma, os presentes foram incentivados a defenderem o livro escolhido, no tempo de antena, através da criação de podcasts.


Abril depois de Abril - Comemoração dos 50 anos de Abril: Quem sentiu Abril?

Joaquim Tomaz acedeu ao convite da biblioteca e do 3.º E para falar sobre as vivências do antes, durante e após o 25 de Abril, sob a temática:


Quem sentiu Abril?

Em conversa com os alunos, disse-lhes que o que hoje estava a acontecer na biblioteca,  não era possível antes do 25 de abril porque não havia bibliotecas escolares. Na altura requisitava livros numa carrinha itinerante, que passava de 15 em 15 dias. Isto nas regiões maiores e mais evoluídas porque as outras nem sequer tinham estradas.

Referiu que o que mais o afetou, na sua infância, foi a educação, porque a escola era muito triste e havia muito silêncio. Nem todos iam à escola porque não era obrigatória nem gratuita, só os que tinham poder económico é que a frequentavam.

Após o 25 de abril, foi na escola onde se notaram mais mudanças. Passou a ser para todos. Tornou-se mais alegre e participativa. Agora, pode-se ler e escrever o que se quer, ouvir músicas diversas, sem censura.

No final desta conversa, alguns alunos do 4.º E fizeram uma surpresa à turma do 3.º E, ao dramatizarem um diálogo entre dois cravos, acerca das diferenças entre a democracia e a ditadura.

Saúde Oral

 

 

A UCC 1, em articulação com a Biblioteca Escolar, ao longo de várias sessões de sensibilização, direcionadas às turmas do pré-escolar, 1.º e 2.º anos de escolaridade, com a temática “Saúde Oral”, dramatizou, através de um teatro de fantoches, o "Dr. Dentuças".

A atividade incluiu ainda o filme "A lenda do reino dos dentes" e a música "É hora de lavar os dentes".

Esta atividade lúdica pretende incentivar a escovagem dos dentes e a ter uma boa higiene oral.

 

 

 

 

A promoção da saúde oral desde a mais tenra idade é crucial para estabelecer hábitos saudáveis que perdurarão ao longo da vida.

Ao integrar estas atividades na rotina escolar, não só se proporcionam conhecimentos essenciais, mas também que se cultivam atitudes positivas em relação à saúde oral.

Pretendeu-se, através de uma abordagem lúdica e didática, não só contribuir para a prevenção de problemas dentários, mas também estabelecer alicerces para uma vida saudável e consciente desde a infância.

Abril depois de Abril - Comemoração dos 50 anos de Abril: Quem sentiu Abril?

 


Joaquim Tomaz e Carlos Santos, avô e tio-avô, respetivamente, de uma aluna do 3º C, aceitaram o convite da biblioteca e da turma para falar acerca das vivências do antes, durante e após o 25 de Abril, sob a temática:


Quem sentiu Abril?

Em conversa com os alunos do 3.º C e 4.º E, relataram os factos que levaram à revolução do 25 de abril, desde a ditadura à guerra nas colónias, a repressão aos direitos humanos, etc. e explicitaram como se passou no  25 de abril.

Carlos contou que fazia parte de um grupo de teatro e, como estudante, não se podia reunir porque o sr. Reitor não o permitia e tinha sempre alguém que lhes vigiava os movimentos.

Nessa altura, as crianças eram castigadas de forma rigorosa e, como era permitido pela política da altura, os pais permitiam esses castigos.

Antes do 25 de abril só iam para a escola aqueles cujas famílias eram as mais ricas, pois o ensino não era gratuito. As crianças com deficiência não podiam ir à escola. Não havia transportes, nem aquecimento e chovia em algumas escolas.

Na saúde passava-se o mesmo, uma vez que não havia hospitais nem médicos. Estes estavam só nas grandes cidades.

Contaram que a partir do 25 de abril começou a haver manifestações. Eram livres para ouvir as canções que antes eram proibidas. Havia slogans por toda a parte alusivos à liberdade e aos direitos humanos.

No final, todos agradeceram, pois saíram mais ricos e sensibilizados acerca do que os nossos antepassados passaram para nos deixarem um futuro mais risonho.