Entre título/corpo

01/03/2013

Autor de março


José Mauro de Vasconcelos
  
Escritor brasileiro nascido em Bangu, bairro da cidade do Rio de Janeiro, é um dos escritores brasileiros mais lidos no exterior.
Filho de uma família muito pobre, ainda menino mudou-se para casa de uns tios, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde foi criado. Depois de frequentar Medicina durante dois anos, voltou para o Rio de Jane De volta ao Brasil trabalhou junto com os irmãos Villas-Boas, principalmente explorando a inóspita região do Araguaia. Desta aventura, resultou seu primeiro livro de estreia, Banana Brava (1942) sobre o mundo dos homens dos garimpos. Depois, veio Barro Blanco (1945) sobre as salinas de Macau, no Rio Grande do Norte, seu primeiro grande sucesso de crítica. Depois vieram Longe da Terra (1949), Vazante (1951), Arara Vermelha (1953) e Arraia de Fogo (1955). Porém, só com Rosinha, Minha Canoa (1962), atingiu o primeiro sucesso literário e ganhou fama como escritor, sendo este livro utilizado num curso de Português na Sorbonne, em Paris. Doidão (1963), sobre sua adolescência em Natal, O Garanhão das Praias (1964), Coração de Vidro (1964) e As Confissões de Frei Abóbora (1966), antecederam o seu maior sucesso popular, O Meu Pé de Laranja Lima (1968), que foi adaptado pela antiga Tupi e pela Globo como novelas televisivas e também levado ao cinema. Foi também artista plástico, ator de teatro e televisão e morreu em São Paulo, aos 93 anos.

Nas bibliotecas escolares estão à disposição as seguintes obras do autor:


Sinopse


«O leitor vai-se encontrar com a história comovente do menino Zezé, de seis anos, garoto pobre, inteligente, sensível e carente. Carente de um afeto que não encontra na família, o endiabrado garoto sai pelas ruas fazendo mil travessuras...» 




Sinopse

Rosinha, a Canoa, leva Zé Orocó pelas águas do rio Araguaia, nos sertões de Góias, transportando-o por um mundo onde quem manda é a mãe natureza. E o autor conduz-nos para um mundo onde quem manda é a emoção e a sensibilidade, na história do homem simples e incompreendido por uma sociedade que o acusa de ser louco e interna-o num hospício. O livro é um hino de amor e respeito à natureza, contando a trajetória de Zé Orocó, envolvido em "causos", histórias fantásticas e lendas, bem como a sua amizade com uma canoa. José Mauro resgata assim o encontro das coisas singelas e verdadeiras da vida. 


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